Perguntas Frequentes

A CBO Holding S.A., em conjunto com suas controladas (coletivamente, “Grupo CBO”) é uma das pioneiras no Brasil no setor de apoio marítimo à indústria de exploração e produção (“E&P”) offshore de óleo e gás natural, com mais de 45 anos de história no mercado.

A Companhia atua por meio da sua frota de embarcações, com tripulação própria, dando suporte às atividades essenciais da cadeia de óleo e gás em diferentes etapas do ciclo de E&P offshore. Atualmente, somos a segunda maior empresa de apoio marítimo no país, contando com uma frota de 45 embarcações, com características tecnológicas adequadas e prontas para operações de alto grau de complexidade e águas de alta profundidade.

A CBO oferece soluções de apoio marítimo à operação offshore disponibilizando embarcações de médio e grande porte de diferentes tipos para atender a demanda do cliente de acordo com cada necessidade.

Atualmente a CBO possui uma frota que conta com 45 embarcações, sendo elas 23 PSV, 13 AHTS, 6 RSV e 3 OSRV:

• • • • • • • • • • PSV – Plataform Supply Vessel: Embarcação para suporte logístico, projetada para transportar suprimentos, granéis, dutos, água potável e de perfuração, óleo combustível, fluidos e outros equipamentos de e para as unidades offshore.
                  • AHTS – Anchor Handling Tug Supply: Embarcação projetada para realizar o manuseio de âncoras e rebocar plataformas offshore, barcaças, unidades de produção e outras embarcações, suporte às operações de alívio além do fornecimento de suprimentos.
                  • RSV – ROV Supply Vessel: Embarcação de Inspeção, Manutenção e Reparo projetada para operação de robô submarino (ROV – Remotely Operated Vehicle), suportando diversas atividades submarinas.
                  • OSRV – Oil Spill Response Vessel: Embarcação para suporte ambiental, projetada para atender a planos de emergência nos campos offshore, realizando o recolhimento de óleo derramado através do uso de skimmers e barreiras de contenção, além do combate a incêndios.

Além das atividades relacionadas ao apoio marítimo, em 2021, a CBO também anunciou uma nova linha de negócios no segmento de Logística Integrada. Esse negócio seria complementar ao de afretamento de embarcações, oferecendo a gestão e operação de toda a cadeia de abastecimento das unidades marítimas, logística integrada offshore (no mar), armazenagem onshore (na terra) e transporte terrestre de cargas e insumos.

A CBO foi a primeira empresa do setor a assinar um contrato de logística integrada para o mercado Offshore no Brasil, reforçando nosso DNA de pioneirismo.

O mercado de apoio marítimo no Brasil é bastante dinâmico e promissor em virtude do Brasil ser um dos 10 maiores produtores de petróleo do mundo, em que a extração se dá predominantemente em águas profundas. Em 2023, os poços marítimos foram responsáveis por 97,6% de todo petróleo no país e, de acordo com dados da CNI (Confederação Nacional da Indústria), a extração de petróleo e gás natural representa pouco mais de 10% do PIB nacional e aproximadamente 38% do PIB do estado do Rio de Janeiro.

Ademais, o setor de apoio offshore no Brasil possui um arcabouço regulatório desenhado para o desenvolvimento do mercado interno. Nesse sentido, cabe citar o direito de preferência das embarcações brasileiras nas contratações, uma norma prevista na Lei 9.432/97 que visa incentivar os armadores brasileiros a hastearem a bandeira brasileira em seus navios. Tal mecanismo prevê a possibilidade de bloqueio de uma embarcação estrangeira caso exista uma embarcação brasileira de mesmo porte disponível, cenário ideal para uma empresa como a CBO, que possui uma frota constituída por 32 embarcações nacionais.

Por fim, cabe mencionar também a existência de um fundo de investimentos voltado para o setor, o FMM (Fundo da Marinha Mercante) cuja oferta de crédito de longo prazo e juros abaixo do mercado viabiliza o desenvolvimento das empresas de apoio marítimo no Brasil. No mais, ainda que o mercado de O&G no país esteja sujeito às volatilidades específicas de tal setor, como as mudanças no valor do barril do petróleo e as variações cambiais do dólar, o Grupo CBO é capaz de preservar sua saúde financeira através de contratos de longo prazo negociados em dólar e com um modelo de gestão eficiente capaz de antever possíveis impactos na cadeia produtiva.

Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo (“ABEAM”) de julho de 2024, a CBO possui a 2ª maior frota de embarcações de apoio marítimo do Brasil, com um market share de 16%, considerando apenas as classes que a CBO opera. Além disso, de acordo com o Vessels Value (plataforma online para dados e inteligência sobre o mercado marítimo), a CBO está no top 10 global em número de embarcações.

Em 2024, a idade média da frota da CBO é de 12 anos (versus 16 anos a média do mercado).

A CBO está preparada para atuar com flexibilidade, eficiência e segurança em todo o Brasil. Atualmente, temos operações contínuas nas Bacias de Santos, Campos e Espírito Santo.

A sede administrativa e a base operacional ficam em Niterói (RJ), e contamos ainda com uma base de apoio em Macaé (RJ), próxima dos principais portos do norte fluminense.

A CBO é uma empresa pioneira no setor de apoio offshore, com um sólido histórico de inovações e com diversas vantagens competitivas que diferenciam a empresa do restante do setor.

• Excelência operacional:
  • • • • • • • • • Experiência comprovada de mais de 45 anos;
                  • Frota high spec e com baixa idade média em relação ao mercado;
                  • Melhor índice de downtime do mercado;
                  • Centro de Excelência Operacional (CEOP) para segurança e garantia dos processos, elevando os níveis de operacionalidade da frota, além de assegurar treinamento, capacitação e desenvolvimento contínuo dos marítimos;
                  • Programa de excelência próprio chamado “Fita Azul”.
• Sólida estrutura financeira:
  • • • • • • • • • Modelo de negócios dolarizado;
                  • Economia de escala (2ª maior empresa do setor);
                  • Menor custo de dívida do mercado.
• Alto padrão de governança:
  • • • • • • • • • Empresa cumprindo com requisitos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) desde 2015;
                  • Divulgação de Relatório de Sustentabilidade anual desde 2021;
                  • Conselho de Administração com 2 conselheiros independentes;
                  • Canal de Ética independente;
                  • Selo Pró-Ética.
• Visão social:
  • • • • • • • • • Selo GPTW pelo 6º ano consecutivo;
                  • Comitê For All: Programas efetivos de Diversidade e Inclusão, considerando PCDs, Mulheres, Negros e LGBTQIA+;
                  • Projeto Pescar: programa de desenvolvimento de jovens talentos.

O Centro de Excelência Operacional é uma peça fundamental para a segurança e garantia dos processos, elevando os níveis de operacionalidade da frota com intervenções proativas e análises instantâneas para prevenir ou resolver problemas operacionais.

Operando 365 dias por ano, o CEOP realiza o monitoramento de nossas operações e é capaz de prestar assistência técnica para todas as embarcações em serviço da CBO. O acesso direto e imediato a dados cruciais, como o posicionamento atual das embarcações e previsões meteoceanográficas, combinado com a capacidade de observar as atividades nos passadiços e convés principais nos posiciona de maneira singular para intervir proativamente, tanto em medidas preventivas quanto corretivas.

Além disso, o CEOP oferece treinamentos customizados para os tripulantes, com simuladores de PSV e AHTS de alta fidelidade e um laboratório de máquinas equipado com peças genuínas que os preparam para enfrentar cenários operacionais complexos.

A Companhia possui relacionamento com grandes empresas de exploração de petróleo e gás natural, tendo entre os principais clientes empresas como Petrobras, Equinor, Brava Energia, TotalEnergies, Saipem,  Prio, Subsea7, Vibra, Karoon, Shell, Bunker One, Tranship entre outras.

Os contratos de afretamento são firmados em taxas diárias (“day rates”), tendo sua receita medida por disponibilidade da embarcação.

Os contratos da CBO são tipicamente de longo prazo, com duração de 2 a 3 anos. Contudo, também temos contratos de afretamento média duração, entre 30 e 180 dias e de curta duração, os contratos “spot” de até 30 dias. Esses contratos são usados para fornecer serviços de apoio marítimo para clientes com campanhas específicas de curta duração.

O tempo de indisponibilidade da embarcação dentro do período operacional do contrato, seja por manutenção emergencial, atrasos, entre outras questões, é chamado de downtime.

O período em que a embarcação fica indisponível é descontado da diária contratada.

A CBO tem um dos melhores desempenhos do mercado, resultando em altos níveis de excelência operacional, com a frota contratada tendo um dos menores índices de downtime do mercado: nos 6M24 registramos uptime de 96,6%.

A taxa de ocupação é calculada considerando os dias em tempo operacional de contrato divido pelo total de dias disponíveis no período, considerando todas as embarcações da frota.

Vale ressaltar que a taxa de ocupação não leva em consideração o downtime, contabilizando somente o tempo operacional dos contratos vigentes no período (o tempo de contrato equivale a soma do tempo em uptime e em downtime).

É um contrato de utilização do navio por um tempo determinado. A empresa proprietária do navio disponibiliza a embarcação desprovida do comandante, tripulação, e demais itens necessários à navegação. O afretador a casco nu arma e detém o total controle do navio, assumindo a posição de armador disponente.

No caso de embarcação com bandeira estrangeira, o afretador pode utilizar sua tonelagem para registrar a embarcação afretada com bandeira REB, suspendendo a bandeira de origem.

Criado pela lei 3.381/58, o Fundo da Marinha Mercante (FMM) é destinado a prover recursos para a renovação, ampliação e recuperação da frota mercante brasileira, e para o desenvolvimento da indústria de construção naval no país. Os recursos do FMM são provenientes das taxas de despacho aduaneiro, das dotações orçamentárias que lhe forem atribuídas no Orçamento Geral da União e aos juros, comissões e outras receitas resultantes da aplicação dos recursos do próprio fundo.

O Marco Regulatório de 1997 (“Lei 9.432/1997”) impacta diretamente na competição do mercado de apoio offshore brasileiro, beneficiando os agentes locais e dificultando a entrada de novos competidores estrangeiros: com esse marco, as Empresas Brasileiras de Navegação (EBN) ganharam preferência na operação de navios fretados no Brasil e as embarcações de bandeira brasileira obtiveram prioridade de contratação em relação as de bandeira estrangeira (caso ambas tenham especificações técnicas similares).

O marco também estabelece que as embarcações construídas no Brasil são aptas para o financiamento do Fundo da Marinha Mercante, que oferece taxas de juros mais baixas e curva de amortização mais longa – outro determinante que dá importante vantagens às embarcações brasileiras.

Caso uma companhia deseje importar embarcações construídas em outros países, o marco permite que essas embarcações sejam repatriadas por meio do Registro Especial Brasileiro (REB), sendo equiparadas, em todos os direitos e obrigações, a uma embarcação originalmente brasileira – contudo, a viabilidade de inscrição no REB é limitada dependendo da tonelagem das embarcações brasileiras já possuídas pela empresa.

Tonelagem é a capacidade de carga que uma embarcação pode transportar. Tal dado é relevante para que a ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) analise a viabilidade da inscrição de embarcações estrangeiras no REB, uma vez que o cálculo da tonelagem a ser convertido é realizado a partir da tonelagem das embarcações brasileiras já possuídas pela empresa.

Apenas a título de esclarecimento, o REB utiliza a proporção de 57% para a realização desse cálculo, ou seja, se uma empresa possui um volume total de tonelagem nacional de 10.000 toneladas, ela poderá inscrever uma embarcação estrangeira no REB com carga de até 5.700 toneladas. Portanto, quanto maior o volume de tonelagem em embarcações brasileiras, maior o limite de inscrições no REB.

O Registro Especial Brasileiro (REB) é um incentivo à indústria naval brasileira, instituído pela Lei nº 9.432/1997 (o Marco Regulatório de 1997): toda embarcação possui uma bandeira oriunda de seu país de origem e o REB permite que uma embarcação estrangeira seja repatriada e passe a atuar como uma embarcação nacional após aval do Tribunal Marítimo.

A inscrição de uma embarcação estrangeira no REB, com sua bandeira de origem suspensa provisoriamente, possibilita que essa embarcação arvore bandeira brasileira e, consequentemente, seja equiparada, em todos os direitos e obrigações, a uma embarcação originalmente brasileira, tendo como requisito a renovação periódica para que o incentivo permaneça aplicável.

A inscrição no REB traz benefícios para seu armador/afretador, tais como:

• • • • • • • • • Possibilidade das EBNs contratarem, no mercado internacional, cobertura de seguro e resseguro de cascos, máquinas e responsabilidades para suas embarcações inscritas no REB;
                • Possibilidade de a tripulação das embarcações inscritas no REB terem apenas seu comandante e chefe de máquinas necessariamente brasileiros;
                • Equiparação da construção, conservação, modernização e o reparo de embarcações registradas no REB, para todos os efeitos legais e fiscais, à operação de exportação; e
                • Isenção, nas embarcações inscritas no REB, do recolhimento de taxa para manutenção do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo.

A CBO adota o dólar como sua moeda funcional desde 2019 por entender que o dólar norte-americano reflete melhor o ambiente econômico no qual a Companhia está inserida e a forma como é administrada. A moeda funcional é um conceito da contabilidade que dispõe que a entidade deve adotar, para fins contábeis, aquela moeda que melhor reflete seu ambiente econômico principal.

Os contratos da CBO são tipicamente precificados em duas partes: uma em Real (tipicamente a menor parcela), e outra em Dólares Norte-Americanos (tipicamente a maior parcela). A parcela em Reais da receita de contratos é calculada de maneira a compensar todos os custos e despesas em Real, fazendo com que a Companhia tenha sua margem, e, portanto, seu resultado, dolarizado.

A Receita Líquida corresponde ao montante de dinheiro que a empresa efetivamente recebe pelos seus serviços prestados durante um determinado período, sendo o faturamento total deduzido dos custos diretos e indiretos associados.

O EBITDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization ou, em português, Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização – LAJIDA) corresponde ao lucro líquido antes do imposto de renda e da contribuição social, das despesas de depreciação e amortização e do resultado financeiro. Ele representa a principal métrica não contábil de acompanhamento da performance financeira da Companhia, sendo um indicador utilizado para avaliar o resultado que uma companhia gera somente com sua operação.

A Companhia também utiliza o EBITDA Ajustado, que é calculado como o EBITDA, mas excluindo: (i) itens não caixa (o efeito da provisão / reversão de provisão para redução ao valor recuperável de ativos e a amortização do contrato de afretamento); e (ii) despesas que a administração julga serem não recorrentes e / ou não vinculados com as operações principais da Companhia (resultado na venda de ativo fixo, despesas conforme contrato de compra e venda e outros eventos não recorrentes na operação da Companhia).

O backlog representa os contratos já firmados com valores a serem recebidos futuramente – em outras palavras, é a receita bruta da Companhia que já está contratada.

Trata-se de um indicador muito importante que dá maior estabilidade no modelo de negócios: como os contratos da CBO tipicamente são de longo prazo, tem-se maior previsibilidade de fluxo de caixa futuro.

A dívida da CBO possui valores decrescentes e concentrados no longo prazo (os contratos de financiamento da Companhia têm vencimento final em 2038), com custo que a Companhia acredita ser competitivo (no final do 2T24, o custo médio da dívida da Companhia era de 5,8%), devido a sua captação predominantemente (76%) junto ao Fundo da Marinha Mercante (FMM).

Todos os fatos relevantes, releases de resultado, demonstrações financeiras anuais e trimestrais, apresentações e demais comunicados ao mercado da CBO são divulgados de maneira simultânea na CVM/B3 e no site de relações com investidores da Companhia (clique aqui para acessar),

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O contato da área de relações com investidores da CBO pode ser encontrado neste link.

Auditor: KPMG Auditores Independentes Ltda.

Endereço: Rua do Passeio, nº 38, 17º andar, Centro, Rio de Janeiro/RJ, CEP 20021-280

Telefone: (21) 2207-9400

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Banco Escriturador: Banco BTG Pactual S/A

Endereço: Praia de Botafogo, nº 501, 5º e 6º andar, Botafogo, Rio de Janeiro/RJ, CEP 22250-911

Telefone: (21) 3262-9600

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Embora seja uma empresa de capital aberto, registrada na categoria A da CVM e que segue todas as exigências cabíveis, a CBO ainda não é listada na Bolsa de Valores e não possui ações em circulação.